terça-feira, 20 de novembro de 2007

onde se descabelam as mulheres nos tempos da escova progressiva?

quarta-feira, 14 de novembro de 2007

they tried to make me go to reahab but I said NO NO NO

não, não sei cuidar de mim.
não, não sou adulta, madura ou forte o suficiente pra cuidar de mim.
e faço o que com tudo isso que tem aqui?
deixo sangrando? deixo jorrando e correndo sem nem entender o que acontece?
they allway try to make me go to rehab, and I allways say NO.

talvez ele esteja certo. talvez eu goste mesmo é de sofrer...

terça-feira, 13 de novembro de 2007

can you hear us pumping on your stereo

meus pés, os quadris, os ombros, a cabeça, os cabelos, as mãos desajeitadas balançam.
meus sentimentos esparramados em alguma sarjeta suja e escrota balançam.
meu coração remendado e mal cuidado balança.
o que mora e o que não cabe mais em mim balança.
a tua falta, tão pequena e tão grande balança.
os amores tortos ao meu redor balançam.
a vida balança... porque viver em linha reta seria insuportável.

gracias dios, por las musiquitas...

sábado, 3 de novembro de 2007

iê iê

[De todas as coisas que ele me deu, a melhor foi um pé na bunda]

domingo, 28 de outubro de 2007

Your kisses are wasted on me


And now it's two o'clock on the dancefloor,
And I'm going home,
I'm going home,
I'm going home alone.

sábado, 27 de outubro de 2007

ainda esperando pelo garoto certo

tendo momento ótimos com os errados...

segunda-feira, 22 de outubro de 2007

By the time I'm out the door
You tear me down like Roger Moore

I cheated myself
Like I knew I would
I told you I was trouble
You know that I'm no good

Detalhes tão pequenos de nós dois

São coisas muito grandes
Prá esquecer
E a toda hora vão estar presentes, você vai ver

(sim, a culpa é toda minha. só gostaria de entender porque, dentre todos os corpos que passaram por aqui, logo o dele foi ficar... é babe, cada uma tem o Mr Big que merece.)

sábado, 20 de outubro de 2007

peggy sue, seu passado a espera.

Não sei. Mas o João Gilberto, a cerveja, todas as palavras suspensas na tensão do ar que parece até ter forma e peso entre a gente... Tudo isso me faz querer segurar tua mão e te levar pra algum lugar onde se possa fechar a porta e voltar a dias distantes, onde não havia nome e nem ninguém. E descobrir se depois de todos os caminhos e corpos, ainda sobrou alguma coisa em nós pra chamar de nada.

[oh god!]

sexta-feira, 19 de outubro de 2007

o inferno não são os outros

nós contaminamos um ao outro
e disso não se volta atrás.

clarah averbuck

terça-feira, 16 de outubro de 2007

HELLO STRANGER!

Ser eu em certos momentos me parece uma tarefa quase insuportável. Às vezes é mesmo muito dolorido viver dentro de mim. Tenho a sensação de que a qualquer hora minha pele vai se rasgar por não conseguir mais conter/proteger todas essas coisas que me habitam. E parte de mim anseia realmente por esse momento - talvez o único de salvação - o momento de libertar - me de mim.
Não sei porque logo eu, tão fraca e pequena fui nascer com esse desespero por carregar todas as coisas do mundo dentro da bolsa. Não sei de onde tiro essas idéias malucas de querer engolir o universo, de viver todas as pessoas, de sentir mais do que se possa suportar. Ninguém deveria poder sentir mais do que o suportável. É perigoso demais. E não é libertador como se imagina. Acho que é a prisão mais ingrata essa de estar preso dentro de si. Onde eu deixei perdido o meu senso burguês, o meu senso do correto e do necessário? Onde, cacete, se perdeu a minha capacidade de ser "sensata" e "funcional"?
Ninguém deveria conhecer essa urgência por descobrir o essencial, o inimaginável, o excepcional. Não. Não há nada de errado com o que é cotidiano e “normal” (se é que alguém consegue definir realmente o que se pode chamar de normal). Então porque logo eu fui nascer com esse monstro na barriga, que ao não encontrar alimento melhor consome o que eu tenho por dentro e me esvazia e ocupa os espaços vazios com outros iguais a si - monstros devoradores e insaciáveis?
E porque logo eu tendo tanto medo de sentir fui tomada por essa necessidade desesperada de descobrir os sentires que ainda não se conhece? Porque logo eu fui querer inventar de procurar os nomes praqueles desconhecidos que amedrontam, aqueles que não se sente provavelmente porque seria melhor não sentir?
Quero agora o antídoto pro incurável em mim. Não quero mais procurar, não quero mais esperar, não quero mais imaginar. Quero viver o que existe, quero acreditar no palpável, quero sentir o concreto. Quero o que tenha nome, o que seja.
Não quero cultivar borboletas, não quero mais depender delas, ou de qualquer emoção que não venha ou que devaste.
Quero de uma vez que se rompa essa coisa que me envolve, pra que tudo saia e, quem sabe, no final sobre o que for melhor de mim.

(OS: nada trágico. Nada trágico.)